Prompt!!!
Quando falamos de abordagem baseada na emoção, isto é o que queremos dizer... queremos que o “prompt” venha de dentro da criança... venha de seu desejo, suas emoções, por isso o chamamos assim. Portanto, o “prompt” não é o reforço externo, mas o desejo interno de fazer a coisa e, como consequência, satisfazer-se ao realizá-la, como no caso de achar o porta-óculos. Quando uma criança aprende deste modo, ela generaliza imediatamente. Se uma criança aprende a dizer “olá” porque ela se sente amistosa em relação a alguém, este olá vai acontecer todas as vezes que ela sentir a mesma emoção. Portanto, um professor caloroso, um vizinho amistoso... alguém que a assuste, ela não vai dizer olá, porque a dica interna é a emoção que orquestra algo tão básico quanto “olá”. Agora, se elas aprendem olá e toda vez que você encontra alguém, você diz olá porque você foi condicionado a aprender a dizer olá de modo roteirizado, você vai dizer olá indiscriminadamente para todo mundo com quem você encontrar, até mesmo um estranho que te assuste... Porque você não está fazendo isto a partir de um “prompt” interno. Portanto, você não está discriminando. Portanto, para ser discriminativo e para generalizar, porque se você carrega o “prompt” dentro de você, você transfere ele de casa para a escola e para outras instâncias. Mas, se você aprende de modo errado, você pode fazê-lo somente na instância onde você aprendeu... na escola, por exemplo, ou em casa ou na terapia... Portanto, terapeutas...(indistinto) de duas formas: aprendizado e generalização. Mas isso é artificial. No desenvolvimento natural, não acontece dessa forma. Crianças generalizam instantaneamente. Quando elas aprendem uma palavra, elas usam em todos os lugares. Elas fazem isso porque, ordinariamente, quando você aprende uma linguagem, ela vem do mesmo modo em que os símbolos são formados, porque os investimos de significado emocional e, então, os carregamos para todos os lugares dentro de nós. Portanto, esta é uma filosofia bastante diferente e cumpre seu objetivo mais prontamente quando trabalhamos com crianças dessa forma. Mas coloca como fardo um desafio maior: descobrir as circunstâncias que irão inspirar as crianças a querer dominar os passos, se tivermos o modelo em mente no qual confeccionamos para o nível funcional emocional da criança, confeccionamos para as diferenças de processamento individual e criamos estes relacionamentos de aprendizado.
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