quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O que eu desejo para 2012 e rever 2011!


Reflexões
                  
Hoje nós temos a oportunidade de redefinir as intervenções que acomodam as crianças com desafios no desenvolvimento.
Estamos numa fase que a acomodação individualizada está sendo necessária para a construção de um ambiente justo.
No entanto, refletindo sobre o passado, vejo que existiam modelos, como o velho método comportamental, que trabalhou por muito tempo as redondezas superficiais do comportamento, aprisionando e limitando várias crianças.
No fundo, talvez tenhamos que agradecer ao que existia. Mas hoje, eu reflito muito sobre os danos causados às crianças que passaram por comandos. Tenho pensado bastante sobre as limitações na linguagem e na construção de iniciativas no trabalho com essas crianças. Tenho repetido a mesma palavra em cada workshop que vou: “INICIAÇÃO, INICIAÇÃO! Deixem que eles iniciem! Esqueçam o comando! Dêem o tempo necessário para a individualização sensorial, deixe a criança processar! O tempo dela não é o seu tempo!”
Ainda divagando sobre o assunto, me chama a atenção outro modelo antigo que persistente aqui no Brasil, são os modelos Cognitivos. Nele a criança é o tempo toda estimulada com jogos educativos, com o intuito de crescer cognitivamente. Aí eu fico pensando: desde quando as relações humanas foram estimuladas por jogos educativos, como o quebra cabeça? O que seria dos modelos cognitivos sem uma mesa, será que existiriam? Será que vemos voluntariedade nessas crianças ao sentar para iniciar essa atividade? Na hipótese do quebra-cabeça favorecer cognitivamente, esse auxilia na construção do vinculo afetivo com o terapeuta? A minha opinião diante disso tudo é que a responsabilidade do terapeuta não é focalizar a construir do cognitivo por si mesmo, mas alcançá-lo desenvolvendo as relações sócio-emocionais.
Agradeço aos desenvolvimentalistas, aos construtivistas e a todos os outros “ïstas” existentes. Como é bom perceber que a mente e o cérebro funcionam de forma individual, respeitando limites sensoriais e relações emocionais.
Como e bom saber a importância desses princípios para a estimulação das habilidades mentais dessas crianças. Por essa razão os seis níveis de desenvolvimento descritos por Dr. Greenspan, no seu livro “The child special Needs”, tem sido a ancora do meu trabalho.
Revendo esses seis níveis, fica bem mais fácil identificar os níveis de desenvolvimento que cada criança possa estar.
1.    Interação com amor e segurança com regulação (respeitando tempo e processamento da criança)
2.    Interação respeitando as relações de engajamento
3.    Interação respeitando círculos de comunicação (deixando a iniciação acontecer)
4.    Interação que buscam soluções de problemas (levando a criança a solucionar os problemas básicos) imitar para ser imitado
5.    Interação que buscam o uso das idéias em um ambiente seguro
6.    Interação que sugerem e tragam pensamento críticos e lógico

O que vejo e quando as interações trocam emoções por menores que sejam o processo deixa de ser a prioridade e ai todos se envolvem no produto da construção daquele ser.
Como profissional e pessoa, eu guardo a esperança que um dia a vida seja mais do que simplesmente seguir comandos. Sinceramente, desejo que os velhos modelos,que julgam cientifico, reflitam sobre a importância das relações sócio-emocionais principalmente dentro do espectro autista.
Se pudéssemos convencer o mundo da importância de poder integrar e modular sentidos para a construção do que somos e agimos, o lado cognitivo e comportamental faria bem mais sentido do que uma equação superficial que trazem os estudos científicos. O que eu vejo, muitas vezes, é que o comportamento hiperativo e agressivo, esconde o desconforto sensorial de muitas dessas crianças. A avaliação cognitiva não tem o mínimo valor quando uma criança se encontra com o emocional em pedaços.
Resumindo, o que vi nesses últimos meses, na minha turnê pelo Brasil, foram crianças esgotadas mentalmente por determinados sons, cores e um universo cheio de atividades e comandos. Vi também, planos cognitivos maravilhosos que necessitariam “apenas” de um excelente plano motor (práxis) para ser sucesso. Vi crianças que estão sendo submetidas a um fracasso diário acadêmico por não serem individualizadas em currículos pedagógicos, devido à falta de Legitimação do que a criança não pode fazer ao que ela não quer fazer.
Assim deixo essa sugestão aos pais e profissionais: antes da elaboração de qualquer plano de ação, faça uso de nosso guarda-chuva do desenvolvimento e avalie a criança na sua individualidade biológica, sensorial, cognitiva e ambiental. E mãos a obra!




terça-feira, 20 de dezembro de 2011

"Autistic Like Me"


Our children are being diagnosed with Autism at an alarming rate ...
 Autistic Like Me: A Father's Perspective” is a documentary/advocacy film that examines the difficult emotional journey experienced by fathers of autistic children. Having an autistic child turns a parent's world upside down. Dreams are broken and lives are changed forever. Men are especially affected because we often do not seek out the support network needed to deal with this type of emotional upheaval.

With an incident rate of 1 in 110, autism is now the fastest-growing developmental disability in the United States. Experts agree that early intervention is critical for a child's development. But the early days of parenting are also the most stressful. It is a painful time for many who are not prepared for “special” parenthood. Why do men specifically, have such a difficult time coping?

Sharing, compassion, understanding and sound advice are the keys to helping men be good parents and to focus on insuring their children receive the earliest possible professional attention. “Autistic Like Me: A Father's Perspective” is a call to action, an attempt to reach out to all men, regardless of whether they have an autistic child or plan to have a family in the future. By infusing knowledge, education and awareness into our communities, men can gain the voice we are missing. It will empower us to take “care of business” and see that our children get the best help possible.

We are currently in production and anticipate having the film completed by Fall 2011. We are looking for partners to align with, to support our community outreach campaign for this film. If you or someone you know have an interest in partnering with “Autistic Like Me: A Father's Perspective”, please email us at

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Tino ja nas bancas!!!!


My Seat Rock


My Seat Rock
Kimberly Gerry Tucker Age 43, Asperger’s Syndrome and Selective Mutism, Seymour, CT
This is my seat rock.” I said to ants who soldiered across my knees. I gave each a flick; aiming for leaf litter and saplings where I knew they’d be okay. (They were resilient creatures with secret societies). But the rock was my real estate. In the castle of the woods, fifth grade was far behind me; with barely a neural pathway reserved to recall erasers, white sweaters with pearlized buttons and laughter like acid rain.
My twelve year old bottom fit inside the natural rock chair, my legs dangling over the rock face; a good ten feet from the forest floor. Above me, I needed only to hoist my self up and I’d be standing atop the big rock where I could stretch out cat-like and peel mica if I chose. Pin-dot red insects mesmerized me as they glided over the rock terrain. The alive speck-dots had adventurous missions to get on with; over the moss stained crannies and sparkly pink quartz deposits.
I adjusted my tailbone into my rock furniture. My legs and arms were limp things separate from me. Maple tree arms swayed overhead. But the wind was invisible; a conductor to lulling leaf choruses, a cracker of dry hollow limbs. Tall trees creaked their limbs together, singing. They leaned to and fro; dancing.
Of course, I could see them ‘playing’ on the cul de sac. Their shouting invaded my music. But I tipped back my head. A granny afghan of ‘trees holding hands’ was my ceiling. Stitches of cloudless blue peeked around silvery bellies of leaves in green of every hue; from pea and celery to emerald. A mosaic of sunlight played kaleidoscopic games. A feeling I couldn’t name rose up, humbling me; almost too much to bear.
I was startled by an inchworm dangling on an almost invisible silk, aiming to make purchase upon my unsuspecting nose. I gently pinched the gossamer lifeline. Leaning foreword, I relocated the wee lime green body to a nearby branch. I wanted to hug it all. My arms raised up,
wincing at the gunshot bursts of laughter, and crack of the bat from ‘the others.’
For a micro-second the off-white planet was impossibly close. Thunk! It smashed the bone below an eye. I couldn’t process what the assault was; even when I saw the dirt- encrusted half-moon seams rebounding off my seat rock. My eyes were full moons. My fingers jabbed the stinging cheekbone for damage.
Then came mounting sounds of invasion. The others were coming! I hoisted up and out of my seat in the boulder’s face- blurs of the others, running the paths, hemming me in. When I hit the earth, my legs crumpled and spilled me three feet down the incline. Richard nearly crashed into me. “It went over here- what the fu- where did you come from?” he said.
I studied the indented place in the crooked pine’s trunk where long ago someone had encircled it with wire. It was now rusted but still clearly visible in places. The resilient tree had grown around it, bulging. Its encroached midsection, like the fat roll on a mid-aged man had been trying to maintain its dignity for all the time since it was crudely defaced. It grew upright proud, though slightly bent, with long graceful pine arms.
Richard pushed past me but my elbow went out and I fell into the crooked pine; and hugged it; thanks for catching me. “Where the frig’s my ball? You better not got it, Mutation,” Richard said to me; adjusting his cap.
With my eyes, I followed the route it must’ve taken; imagined it bumping along my tree-root steps to settle off the path. I noted an off-white contrast of value- change against the siennas of the leaves. I pointed. It was half concealed by moist rotting leaves.
“There it is!” called Jennifer. She was standing on top of my rock! Trodding all over the rarest black mica! I hated
(Continued)
4Continued: My Seat Rock by Kimberly Gerry-Tucker
her denim top trimmed with fluffy pink balls. Her matching denim shorts had more useless balls and put them in a plastic container.
My parents supplied me with all sorts of containers for just such collections. I shrunk into the pine and watched nearly everyone return to the game. Jennifer stayed behind to pick MY mica.
I reached for the squirt bottle that lay bulging in my big pocket. I’d been using it to make my rock change colors. I wanted to nick off the tip of her pert nose with my bottle. Jennifer sprawled out on her belly and commenced to pick long sheets of mica off the rock and put them in her pockets! It was ALL mine to put in my mica vial so I could shake it into sparkling pixie dust. “Hey is anybody in there?” Jennifer said. Waving her fingers in the air broke the dream-state and got me to running.
My mind didn’t differentiate between paths and bushes. It told me to get home via the shortest means. Straight through pricker bushes was that means. Something felt wrong in one of my sneakers. At last; I climbed the chipped concrete steps of my porch with a squishy left foot. I saw Mother’s expression change from one of ‘hello there kid’ to “Jesus H Christ!” I looked down.
A sheet of blood had cascaded down my leg from a five inch gash in my thigh and pooled in my shoe wetly. I was ushered past the rosy-cheeked paper Santa that was too jolly for my mother to take down from the living room wall. Things like that made her happy. Like the red garland still draped over the parakeet cage and the plastic Rudolph on the cellar door. She would probably make me take a bath. I just wanted to be with my pencil shaving collection. My rocks, my erasers...
THE END

domingo, 23 de outubro de 2011

Relationship-Focused Early Intervention With Children With Pervasive Developmental Disorders and Other Disabilities: A Comparative Study



GERALD MAHONEY, PH.D. FRIDA PERALES, M.Ed. Case Western Reserve University, Mandel School of Applied Social Sciences, Cleveland, Ohio
ABSTRACT. This study compares the effects of relationship-focused early intervention on toddlers and preschool-age children who were classified as having either pervasive developmental disorders (PDDs) (N = 20) or developmental disabilities (DDs) (N = 30). The intervention was conducted over a 1-year period through weekly individual parent-child sessions. It focused on helping parents use responsive teaching strategies to encourage their children to acquire and use pivotal developmental behaviors that addressed their individualized developmental needs. Before and after comparisons indicated significant increases in parents’ responsiveness and children’s pivotal behavior. Both groups of children made significant improve- ments in their cognitive, communication, and socioemotional functioning. However, children with PDDs made statistically greater improvements on the developmental measures than children with DDs. On several de- velopmental measures, children’s improvements were related to increases in both their parents’ respon- siveness and their own pivotal behavior. J Dev Behav Pediatr 26:77–85, 2005. Index terms: early intervention, pervasive developmental disorders, relationship focused intervention.

NEW EVIDENCE FOR THE DIRFLOORTIME MODEL
We are pleased to share with you three new studies that bring more evidence of how effectively, and culturally appropriate, the DIRFloortime can help children and families around the world:
To read more about research supporting the DIRFloortime model, click here

sexta-feira, 16 de setembro de 2011


By Dr Greenspan, M.D.


MAPA E QUESTIONAMENTO DO DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL

Para avaliar se seu filho atingiu um novo marco funcional, a resposta deve ser “sim” a todas as perguntas daquele marco. Se você respondeu “não”, mesmo a uma só pergunta, a criança ainda dominou o estágio, crianças ainda não dominaram o estagio. Lembre-se, esse mapa é simplesmente um instrumento visual para chamar sua atenção para aquelas áreas de desenvolvimento em que seu filho está progredindo conforme esperado e para aquelas nas quais se pode estar encontrando algumas dificuldades.

Três meses (Estágio 1: regulação e atenção)
·       Seu bebê geralmente demonstra um interesse pelas coisas à sua volta, olhando para cenas e virando-se na direção de sons?

Cinco meses (Estagio 2: envolvendo-se em relacionamento)
( Faça perguntas de todas as categorias anteriores mais as novas perguntas desta categoria.)
·       Seu bebê parece feliz e satisfeito quando vê sua pessoa preferida: olhando e sorrindo, fazendo sons, ou algum outro gesto, como mover os braços, que indique prazer ou alegria?

Nove meses (Estagio 3: interage de maneira intencional)
(Faça perguntas de todas as categorias anteriores mais as novas perguntas desta categoria.)

Seu bebê é capaz de demonstrar o que quer tentando alcançar ou apontando para alguma coisa, estendendo os braços para ser segurado, ou fazendo sons especiais intencionais?
Seu bebê responde a pessoas que falam ou brincam com ele, ela fazendo sons, caretas, iniciando gestos (alcançar), etc.

De 14 a 18 meses (Estagio 4: Organiza cadeias de interações: Solução de problemas)
(Faça a pergunta de todas as categorias anteriores mais as novas perguntas para esta categoria)
·       
     Seu filho (aos 14 meses) é capaz de demonstrar o que quer ou necessita usando ações, como levar você pela mão para abrir uma porta, ou apontar para achar um brinquedo?
·       Seu filho (aos 18 meses) é capaz de orquestrar cadeias de interação mais complexas, enquanto resolve problemas e mostra o que quer, incluindo coisas como pegar comida, por exemplo, (ele/ela pega sua mão, leva você ate o refrigerador, puxa a maçaneta e aponta para um determinado alimento ou garrafa de suco ou leite?)
·       Seu filho (aos 18 meses) é capaz de usar imitações, como copiar seus sons, palavras ou gestos motores como partem de uma interação divertida, contínua?

De 24 a 30 meses (Estágio 5: usa idéias – palavras ou símbolos – para transmitir intenções ou sentimentos)
(Faça as perguntas de todas as categorias anteriores mais as novas perguntas para esta categoria)
·       Seu filho (aos 24 meses) sempre responde as pessoas que falam ou brincam com ele/ela usando palavras ou seqüências de sons que são claramente uma tentativa de transmitir uma palavra?
·       Ele/ ela (aos 24 meses) é capaz de imitar ações de faz de conta com familiares, como alimentar ou embalar uma boneca?
·       Ele/ela (aos 24 meses) é capaz de satisfazer algumas necessidades básicas com uma ou algumas palavras (pode requerer que o pai diga a palavra primeiro) como “suco”, “abre” ou “beijo”?
·       Ele/ela (aos 24 meses) é capaz de seguir orientações simples da guarda para satisfazer algumas necessidades básicas, por exemplo, “ O brinquedo está lá” ou “ Vem dar um beijo na mamãe”?
·       Ele/ ela (aos 30 meses) é capaz de envolver-se em brinquedos de faz-de-conta interativo com um adulto ou outra criança (alimentar bonecas, festas de chá, etc)?
·       Ele/ ela (aos 30 meses) – É capaz de usar idéias – palavras ou símbolos – para compartilhar seu prazer ou interesses? (“Olha o caminhão!”, por exemplo.)
·       Ele/ela (aos 30 meses) é capaz de usar símbolos (palavras, figuras, jogos organizados), enquanto brinca e interage com uma ou mais crianças?

De 36 a 48 meses (Estágio 6: Cria associações lógicas entre idéias)
(Faça as perguntas de todas as categorias anteriores mais as novas perguntas para esta categoria)
·       Seu filho (aos 36 meses) é capaz de usar palavras ou outros símbolos (p. ex. figuras) para demonstrar o que ele/ela gosta ou não gosta, tais como “que aquilo”, ou “não quer aquilo”?
·       Seu bebê (aos 36 meses) é capaz de envolver-se em brinquedo de faz de conta, com outra pessoa, no qual a estória ou drama faça sentido¿ (por exemplo, ele/ela leva os ursinhos para visitar a vovó e então fazem um grande lanche?)
·       Seu bebê (aos 36 meses) é capaz de começar a explicar desejos e necessidades (“Mamãe, sair.” “O que você quer lá fora¿” “Brincar”)? Pode necessitar de ajuda de múltipla escolha ( “O que você vai fazer, brincar ou dormir?)
·       Seu filho pré-escolar (aos 48meses) pode explicar as razões por que ele/ela quer alguma coisa, ou quer fazer alguma coisa (“Por que você quer o suco? ”...”Porque estou com sede”).
·       Seu filho pré escolar (aos 48 meses) é capaz de usar ocasionalmente sentimentos para explicar as razões para um desejo ou comportamento (porque estou feliz/animado/ triste)?
·       Seu filho pré escolar (aos 48 meses) é capaz de envolver-se em dramas de faz de conta interativo com crianças, bem como com adulto, nos quais há um numero de elementos que se ajustam logicamente (A criança vai para a escola, faz o trabalho, almoça e encontra um elefante na volta para casa)?
·       Seu filho pré escolar (aos 48 meses) é capaz de manter uma conversação lógica com quatro ou mais seqüências de troca sobre uma variedade de temas, desde negociar alimentos e horários de dormir até falar sobe amigos ou escola?

Entre as idades de 4 a 7 anos
·    
         Seu filho está envolvendo amizade com os colegas, incluindo dias para brincar fora da escola?
·       Seu filho é afetuoso e intimo com os pais?
·       Seu filho é capaz de negociar com duas ou mais pessoas ao mesmo tempo (p. ex. ir e vir entre os pais e a mãe para conseguir dormir mais tarde, ou ganhar mais um biscoito, ou para tentar convencer dois amigos a jogar o jogo do seu jeito)?
·       Seu filho é capaz de comparar duas idéias como explicar por que ele; ela gosta mais de um amigo do que de outro ou de uma comida mais do que a outra?
·       Seu filho é capaz de discutir como e por que ele; ela se ente de certa maneira?
·       Seu filho é capaz de regular seus impulsos, seus medos e ansiedades (controlar seu comportamento e acalmar-se com um pouco de apoio)?
·       Ele/ela está começando a dominar desafios acadêmicos, como aprender a ler, contar, somar e subtrair e escrever?

Aos 9 anos
·     
     Seu  filho está totalmente envolvido em amizades com outras crianças?
·       Seu filho é afetuoso e intimo com os pais?
·       Seu filho é capaz de lidar com desapontamento e/ou frustrações nos relacionamentos com iguais e/ou padrões familiares sem grandes acessos de raiva?
·       Seu filho é capaz de envolver-se em pensamento relativista (área cinzenta) (p. ex., discutir por que ele/ela gosta mais de uma criança do que de outra ou está um pouquinho triste, muito triste, ou muitíssimo triste)?
·       Seu filho está dominando habilidades acadêmicas adequadas à idade, como ler parágrafos, somar, subtrair com segurança e passar para multiplicação e divisão e escrever algumas idéias, em seqüência, em frases organizadas?
·       Seu filho é capaz de regular impulsos, medos e ansiedades e sentir-se bem consigo mesmo (a) a maior parte de tempo?

Aos 12 anos
·       Seu filho é afetuoso e intimo com os pais?
·       Seu filho é capaz de envolver-se completamente em amizades com iguais e, ao mesmo tempo, capaz de ter as próprias opiniões sobre si mesmo e sobre os outros?
·       Seu filho esta começando a formar suas próprias idéias interiores sobre o que é certo e errado, o que ele/ela gosta e não gosta e o que ele/ela quer fazer no futuro?
·       Seu filho é capaz de pensar relativamente (área cinzenta) e apesar um numero de fatores para chegar a uma conclusão (quer seja discutindo uma historia ou seus próprios sentimentos ou amizades, ou as razoes a favor ou contra uma ação e levando em consideração o presente, bem como o passado próximo e o futuro)?
·       Seu filho é capaz de raciocinar, pelo menos um pouco, sobre seus próprios humores e sentimentos e regular seus impulsos, ansiedades, medos e humores o suficiente para não ser prejudicado por eles?

Poema de um Pai




Silêncio,
Estamos aguardando o contato.

Ansiosos,
Precisamos estar atentos e sensíveis a sutileza dos sinais.
O sinal pode ser quase imperceptível:
Pode ser um movimento de corpo, um apertar de mão, um som emitido com uma tonalidade diferente.
Como também pode ser: uma doce palavra.
E até pode ser: um gracioso e maravilhoso olhar. Destes, que explica toda nossa espera e revigora de força as nossas mais íntimas esperanças.

Aguardamos ansiosos o contato.
Hoje, amanhã. Quanto tempo for necessário.
Podemos esperar a eternidade porque temos a certeza que ele acontecerá.
E será o dia mais feliz de nossa vida.

O mundo que aguarda  o contato com as ausentes e disformes vidas que habitam os confins do universo.

Nós aguardaremos o contato
com os nossos belos e presentes filhos.
E aqui estamos muito mais atentos,
muito mais esperançosos.
E pacientemente estamos construindo um belo espaço para o encontro.

Enquanto construímos,
contentamo-nos com a visão dos seus corpos lindos e de seus movimentos, ainda, indecifráveis.

Eles são belos e rápidos,
parecem filhos do vento.
Evitam qualquer contato com a pesada matéria da qual somos feitos.

Devemos observá-los.

É necessário construirmos um mundo leve,
cheio de abraços e sorrisos.
Um mundo que espera.

É necessário construirmos um mundo afetivo e pacífico
para atrairmos essas belas criaturas.

As palavras são estruturas rígidas,
mais rígidas do que queremos expressar.
E muitas vezes machucam, nos afastam e nos fazem chorar.
Por isto é necessário o silêncio, o toque,o afago e a proximidade.
E é destes tijolos leves que devemos construir o nosso espaço de espera.

Silêncio,
estamos pacientemente construindo um novo mundo.
Para nós e para os nossos filhos.
                                                                                                                  (Orlando Morais) 

Quem está brincando, você ou a criança?

Quem está brincando, você ou a criança? Os interesses da criança são a chave e é assim que tudo se inicia no Floortime, componente do m...